quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Grenoble

Então
Pra variar, to começando meu texto com então..

Estou no momento em Grenoble, na universidade Stendhal, esperando o João assistir o começo da aula dele. Uhum. O problema é que a internet não esta funcionando! aaaaaaaa! Que ódio, que raiva, eu tinha tanta coisa a resolver! Agora to aqui nesse tempo morto.. enfim, já que estou à toa mesmo, resolvi finalmente escrever um novo post.

Shit shit shit, não adianta eu trocar de lugar, eu nao consigo conectar. Shit.

Enfim, vamos lá então. Primeiro vou tentar passar as fotos pra esse computador; será que eu consigo? hmmm. Tralalala.. (vcs viram; estou lhes incluindo na minha monotonia)

Pronto, as fotos estão devidamente salvas nesse macabu. Agora vamos contar.

Segunda-feira passada, há exatamente uma semana, deixei, finalmente, Weimar e Alemanha para trás, para me aventurar pela terra dos croissants. Logo pela manhã, me despedi do Vinícius e 7h04 peguei um trem com destino a Frankfurt. O trajeto seria: Weimar-Frankfurt-Basel-Genève-Grenoble; tudo de trem. Estava indo tudo bem, com exceção pelos enjoos, fomes e similares, mas tudo sob controle. Até que desci em Basel.

Desci em Basel. De acordo com meu papel da Hauptbahnhof, deveria pegar o proximo trem na plataforma 12. Porem, ao que tudo indicava, a estacao so tinha 11 plataformas..!! E reparando bem, eu havia chegado cerca de 10 minutos mais cedo, o que nao faz sentido, porque esses trens sao muito pontuais. Desci para olhar o papel da estacao, informando os horarios de todos os trens da semana, quando vi que haviam trens saindo de la para tchanananan ! Basel !!!!! Basel SB, algo assim – igualzinho ao que constava no meu papel, como estacao em que eu deveria ter descido. Desesperada, perguntei prum cara que estava do meu lado, se eu estava no lugar errado, ele disse que sim, que eu deveria ter descido uma estacao depois ! Dai ele disse que se eu me beeilen, se me apressasse, eu conseguia pegar um outro trem que saia naquele mesmo horario, para a outra estacao, e foi correndo comigo em direcao a plataforma. Sai voando e dizendo danke danke danke !, e quando ja no meio da escada, ouco o cara gritando tschau ! – supersimpatico. Pulei pra dentro do trem, tremendo, quando ouvi a mulher na minha frente dizendo para 2 meninas : nao, vamos sentar desse lado de ca ! nao hesitei : « brasileira ??? » dai ela disse que sim, sentei perto dela e viemos conversando. Jessica, mineira, cresceu em Vitoria e se casou com um Suico, mora la agora. Contei meu drama, ela contou o dela – perdeu a conexao porque chegou atrasada no trem – dai ela foi me ajudando a olhar o que eu faria assim que chegasse. Alivio enorme encontrar brasileiros. Enorme. Sai correndo do trem e cheguei a tempo na proxima estacao, de forma que nao perdi a conexao. Aleluia. Kkkk. Mas serio, se eu tivesse perdido, seria uma meleca, porque nao teria como avisar o Joao, e ele ficaria desorientado la sem saber o que tinha sido de mim. Construcao de frase que parece errada, mas eu gostei dela, entao vou deixar assim mesmo.

Enfim, entrei no trem certo, cheguei sa e salva em Genève. La, fiquei meio perdida tambem em relacao a para onde deveria ir, mas rapidamente me orientei. Aflicao de estar em um lugar onde ninguem fala sua lingua. Ou melhor, onde vc nao fala a lingua de ninguem. Entrei finalmente no trem e aproximadamente 2 horas e meia depois, cheguei na estacao de Grenoble, para encontrar o Joao !

Joao ? Mas onde ele esta ?

Desci do trem, nada de Joao. Fui andando, sai da plataforma, fui em direcao a estacao (digo, onde se compra passagens e tal), nada de Joao. Esperei, esperei. Voltei na plataforma ; nada. Sai por outro caminho ; nada ainda. Voltei entao pra entrada da estacao, larguei minha mochila no chao e logo em seguida, vi uma cabecinha preocupada olhando para todos os lados. Camisa verde. Olhou pro meu lado, mas nao me viu. Fui atras e me fiz ver. :)

Acontece que ele pensou que eu chegaria de onibus, e ficou me esperando na outra estacao, do lado. Mas no final, deu tudo certo. :)

Deixamos as coisas la em casa (kkkkk ne ??) e saimos para o supermercado, comprar qualquer coisa de comer. Chegando la, encontramos alguns dos amigos do Joao, pessoas bastante simpaticas, e decidimos comer todos juntos. Compramos uma coca baratassa horrorosérrima, uma lasanha similar, um paté simpático e voltamos pro alojamento.

As pessoas iam sair aquela noite, mas eu tava cansada demais, nao ia conseguir. Fui pro quarto tomar banho, depois chegaram Joao e Anna, para falar sobre uma possivel viagem de carro para Nice e redondezas. Ficou combinado de eu ir olhar precos de aluguel de carro com a Anna no dia seguinte. E assim foi. Kkkkk

Nos outros dias, passeamos pela cidade, conhecemos os lugares, descobri que o kebap daqui e diferente do da Alemanha. Coisas assim. Saimos para um irish pub com (sera que eu lembro os nomes ?) Igor, Anna, Leticia e Cintia (ra ! lembrei !), e descobri que a cerveja grande daqui e menor que a media na Alemanha. Assustadoramente menor. Pus a informacao na roda, empolgando as pessoas para posteriormente me visitarem.

Nao me lembro muito bem da ordem das coisas, mas em um outro dia, quando ja preparados para uma sessao de cinema em casa (ui, rede globo), Igor bateu na porta do quarto, chamando para o quarto da Anna, para socializar e comer de graca. :p Ficamos la ate tarde ; foi bem legal. Ainda que a Leticia tenha me chamado de estranhinha. Kkkkkkkk. Diz ela que isso nao e ruim – optei por acreditar. ;)

No sabado, madrugamos – mesmo, acordamos 6h para viajar para Avignon. Nao estavamos botando fe que a viagem ia vingar, porque nos outros dias havia chovido bastante, e se o tempo nao fizesse beau, a viagem seria cancelada. Acontece que por milagre fez beau e conseguimos concretizar os planos. Fui com Joao e Anna, em excursao do curso de linguas daqui, para Orange, depois Avignon. Visitamos um arco de triunfo, um teatro romano, uma antiga moradia papal, uma ponte que nao foi finalizada e um aqueduto romano de mais de 2000 anos. Tipo, superbacana. Fiquei horrorizada com o tanto de turista em Avignon – mais ainda, quando soube que aquele dia nao estava tao cheio quanto de costume. Serio, e de enlouquecer, o tanto de gente que estava andando por la. Avenida lotadassa. E eu que me irritava com os turistas de Weimar.. !

O lugar la do tal aqueduto e super bacana. A historia e bem legal, tipo, aquele aqueduto levava agua por mais de 50 km de distancia, passando por cima das montanhas. João Vitor me fez subir numa trilha loucassa la para fotografar o aqueduto la de cima. Ok, ok, valeu a pena. Mas ainda tenho pavor de trilhas. Morro de medo de desbarrancar la de cima. Non è bello.

Entao, meio que sao 4 pras 14h e nao consegui mesmo conectar a internet daqui. Tempo perdido, porque eu tenho que decidir o que farei nos proximos dias, dado que desisti de ir pra Espanha – me convenceram de que Madrid nao é tao legal assim; que eu estaria fazendo um mau negocio indo pra la, sem ir a Barcelona. E tambem, tem outros lugares que eu tenho mais vontade de conhecer. Vamos ver, se viajarei sozinha, ou se acho companhia. Internet, pra isso, seria bacana.

Entao, paro por aqui. Depois escrevo mais.

Beijos em todos, liebe Grüße
Au revoir

4 comentários:

Regina Fátima disse...

Muito chique esse negócio de se irritar com os turistas de Weimar.

Beijos

Igor Czermainski de Oliveira disse...

Oi Renata!

Gostei do blog! Já te adicionei nos links do meu.

igoralpino.blogspot.com

Beijo!

Anônimo disse...

madrid é tipo superbacana sim. tem várias fontes. e... assim, fontes. muitas fontes com muitos formatos. vale a pena.

Anônimo disse...

madrid parece supimpa. e molhada.