quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Südfrankreich - Sommerferien

Sul da França - Férias de verão

Então. Tá na hora de parar de enrolar e voltar a contar "novidades". Entre aspas mesmo, porque as que eu vou resumir aqui foram há mais de mês pra trás.

Saí de Paris, hum. Peguei, com o Vinícius, um avião da Ryanair para Marseille. O pouso, um primor. O avião praticamente despencou no chão, deu um super tranco. Todo mundo assustou e ficou meio rindo. Trash.

Ok, ficamos na casa de um cara que eu achei super estranho. (A gente só se hospedou no estilo Couchsurfing, que eu não vou explicar porque tenho preguiça - muita - no momento). Daí passeamos pela cidade, blablablá, pegamos uma "praia" de pedras, tava ventando um bocado.. daí no outro dia trocamos de couch. Nesse dia, fomos para.. hummmmm.. comment se dit? Esqueci o nome do lugar, crap. (Pois é, tô meio desbocada hoje). Ai gente, esqueci mesmo como que o troço chama. Já cacei por aqui mas parece que não tenho anotado em lugar nenhum. Então é isso, fomos lá. Era superbonito, tinha uma trilha (argh), coisa que não me apetece muito, mas tá de boua. Na volta minhas pernas quase morreram, mas tudobem.

À noite fomos a um encontro do Couchsurfing com o nosso couch e um amigo, e foi bem legal. Fiquei conversando com uma.. ai.. chinesa! Isso.. uma chinesa, e foi bem interessante. Passamos uma friaca, que tava ventando muito, e um cara nos emprestou uma toalha de picnic, foi engraçado. Enfim.

Calanque!! Achei! Tá escrito em uma das fotos! Então, nós fomos foi num calanque. Não! A menina é de Taiwan! Coréia? Ah gente, eu não lembro mais. Que coisa.



De lá, fomos para La Seyne-sur-Mer. Nosso couch foi nos buscar de carro na estação e fez uma piada muito boa; no que a gente tava chegando ele encostou o carro e disse que a casa dele era uma no meio do mar, um casebre que parecia que ia embora com a primeira onda. Supergelei. Mas não, ele morava logo em frente. A casa dele tinha vista pro mar. Uhhh. Tem né. A casa dele não morreu. Enfim.

Nesse dia, pegamos uma prainha (inha mesmo, na frente da casa dele, um filete de praia, mas bacana). Até entrei no mar! Aeeeeeeee! Me banhei enfim em águas mediterrâneas. Quanta classe. Ah sim, antes da prainha, o nosso host nos levou a um museu de arte contemporânea que eu achei suuuuuuuperlegal, depois fomos num museu de plantas, interessantemasnemtanto, e aí então fomos à praia. Ou foi no dia seguinte? Peraê. Ok ok, foi no dia seguinte. Falha nostra. Mas enfim, na praia a gente encontrou uma velhinha supersimpática que tava mó em forma. Diz ela que nada todos os dias e que conhece zilhões (sim, precisamente zilhões) de praias no mundo. Ela é de um país aqui perto. Esqueci qual, mas ãfã.

No outro dia, Toulon. Aff. Vou resumir muito porque passei raiva demais. Nossa couch era uma fofa, seus amigos uns toscos. Bebi Pastis pela segunda vez na vida, nojo total, mas com o apoio do Vinícius conseguimos despistadamente jogar tudo na pia. Aeeeee. Daí fomos pra uma discoteca (sim, estou usando essa palavra para descrever a tosquice/baranguice do lugar) e passei muita raiva. E frio. E raiva. E tédio. Mas como tudo na vida, acabou. E o Senhor seja louvado.



No dia seguinte, no final da tarde, rumamos para Hyères. Mais precisamente, para a Presqu'ile de Hyères, Geant. Presqu'ile porque é quase quase uma ilha. Mas não é uma ilha. É uma Quas'ilha. Nosso couch era super simpático, super, e a outra menina que tava ficando na casa dele também. Chegamos, conversamos, dormimos, no dia seguinte fomos para uma ilha - agora de verdade - chamada Porquerolles. Aprendi que fazer caminhada de chinelo havaiana não é bom e adquiri as primeiras bolhas da minha vida. Sim, da minha vida. Doeram bastante. Não tava animada para andar o tanto que andamos então no fim das contas nem achei as praias tããããão bonitas assim, mas elas são sim. No fim do dia, o nosso host fez um churrasco de peixe pra gente, mó bom. Muito simpático.

Dia seguinte, Antibes. Encontramos desta vez o Flávio, irmão da Cynthia já citada por aqui. Ficamos na casa dele, conversamos, foi bem legal. Assistimos How I Met Your Mother, foi engraçado. No dia seguinte, fomos para Monaco, ali do lado. Apaixonei; quando eu for milionária eu vou morar lá. Muito bonito. Infelizmente não tivemos tempo de parar em Nice, deixamos para o dia seguinte. Poooooorém, no dia seguinte não parava de chover, daí que ficamos com preguiça de sair de casa. Sem contar que tínhamos que decidir nossa vida dali a diante. Combinei com o João e voilà.

No dia seguinte, nos encontramos em Lyon, para passar o fim de semana antes que eu voltasse à terra da Bratwurst. Que amor de cidade!!!!!! Gente, que legal, sempre com coisas interessantes pra ver! Superadorei! Pra começar, encontramos uma loja de publicidade, que tem anúncios de tudo que podemos nos lembrar, vários posteres e tal. Muito bacana. Em seguida, entramos em um museu de miniaturas, que tinha uma exposição com instalações do filme Perfume. Bemmm bacana. Daí fomos andando pela cidade, almoçamos, blablablá, daí chegamos em uma praça onde um cara tava ensinando o povo a dançar, e só tinha músicas brasileiras! Isso porque tava rolando um festival de dança por lá, ou algo do tipo. Daí que foi muito engraçado ver o povo dançando, e tinha uma moça de vermelho (?) que tava levando muito a sério, se jogando mesmo, mas que era muito desengonçada. Muito bom. Daí veio o hit de sucesso: Acererrê! Rá! Errê! Gente, todo mundo sabia dançar a tal música do Rouge. Que meda. Enfim, andamos mais, tals, comemos um crêpe de chocolate mó bom e voltamos ao hostel.

No dia seguinte, fomos a um teatro gallo-romano e lá encontramos com a Greta, que também tá estudando em Grenoble, e o namorado dela, que mora em Lyon. De lá, almoçamos e fomos ao museu dos irmãos Lumière, tipo, uma bosta. kkkkk E o guia foi supergrosso com a gente, mas enfim. João deu um egípcio nele. :D

Daí que depois disso eles nos deixaram no albergue, que tanto João quanto Greta iam voltar pra Grenoble no mesmo dia. Daí, fiquei esperando com o João num shopping do lado da Gare, tive raiva do cara da pizzaria que não nos deixou sentar, aff. Na Alemanha essas coisas não acontecem. Ponto pra nós. Daí, o João foi embora e eu voltei pro albergue. Dormi, tals, conversei com um povo gente boa no café da manhã, acharam novamente que eu era francesa (eu achei que isso só acontecia na Alemanha), saí meio em cima da hora, peguei metrô lotado, fui prensada na porta e doeu. Enfim, cheguei na Gare e o trem já tinha chegado, andei mil vagões perguntando onde era a segunda classe em francês sem saber falar isso em francês, mas encontrei pessoas bem simpáticas. Por fim, cheguei no meu lugar, blablablá. Foi bacana.

Na volta pra casa, chegando em Weimar, não tinha mais ônibus, daí voltei apé pra casa. Tava morta de cansaço e absolutamente morta de fome, daí fiz um pit stop no Burguer King antes de seguir viagem. Teve bão.