Então
Pra variar, to começando meu texto com então..
Estou no momento em Grenoble, na universidade Stendhal, esperando o João assistir o começo da aula dele. Uhum. O problema é que a internet não esta funcionando! aaaaaaaa! Que ódio, que raiva, eu tinha tanta coisa a resolver! Agora to aqui nesse tempo morto.. enfim, já que estou à toa mesmo, resolvi finalmente escrever um novo post.
Shit shit shit, não adianta eu trocar de lugar, eu nao consigo conectar. Shit.
Enfim, vamos lá então. Primeiro vou tentar passar as fotos pra esse computador; será que eu consigo? hmmm. Tralalala.. (vcs viram; estou lhes incluindo na minha monotonia)
Pronto, as fotos estão devidamente salvas nesse macabu. Agora vamos contar.
Segunda-feira passada, há exatamente uma semana, deixei, finalmente, Weimar e Alemanha para trás, para me aventurar pela terra dos croissants. Logo pela manhã, me despedi do Vinícius e 7h04 peguei um trem com destino a Frankfurt. O trajeto seria: Weimar-Frankfurt-Basel-Genève-Grenoble; tudo de trem. Estava indo tudo bem, com exceção pelos enjoos, fomes e similares, mas tudo sob controle. Até que desci em Basel.
Desci em Basel. De acordo com meu papel da Hauptbahnhof, deveria pegar o proximo trem na plataforma 12. Porem, ao que tudo indicava, a estacao so tinha 11 plataformas..!! E reparando bem, eu havia chegado cerca de 10 minutos mais cedo, o que nao faz sentido, porque esses trens sao muito pontuais. Desci para olhar o papel da estacao, informando os horarios de todos os trens da semana, quando vi que haviam trens saindo de la para tchanananan ! Basel !!!!! Basel SB, algo assim – igualzinho ao que constava no meu papel, como estacao em que eu deveria ter descido. Desesperada, perguntei prum cara que estava do meu lado, se eu estava no lugar errado, ele disse que sim, que eu deveria ter descido uma estacao depois ! Dai ele disse que se eu me beeilen, se me apressasse, eu conseguia pegar um outro trem que saia naquele mesmo horario, para a outra estacao, e foi correndo comigo em direcao a plataforma. Sai voando e dizendo danke danke danke !, e quando ja no meio da escada, ouco o cara gritando tschau ! – supersimpatico. Pulei pra dentro do trem, tremendo, quando ouvi a mulher na minha frente dizendo para 2 meninas : nao, vamos sentar desse lado de ca ! nao hesitei : « brasileira ??? » dai ela disse que sim, sentei perto dela e viemos conversando. Jessica, mineira, cresceu em Vitoria e se casou com um Suico, mora la agora. Contei meu drama, ela contou o dela – perdeu a conexao porque chegou atrasada no trem – dai ela foi me ajudando a olhar o que eu faria assim que chegasse. Alivio enorme encontrar brasileiros. Enorme. Sai correndo do trem e cheguei a tempo na proxima estacao, de forma que nao perdi a conexao. Aleluia. Kkkk. Mas serio, se eu tivesse perdido, seria uma meleca, porque nao teria como avisar o Joao, e ele ficaria desorientado la sem saber o que tinha sido de mim. Construcao de frase que parece errada, mas eu gostei dela, entao vou deixar assim mesmo.
Enfim, entrei no trem certo, cheguei sa e salva em Genève. La, fiquei meio perdida tambem em relacao a para onde deveria ir, mas rapidamente me orientei. Aflicao de estar em um lugar onde ninguem fala sua lingua. Ou melhor, onde vc nao fala a lingua de ninguem. Entrei finalmente no trem e aproximadamente 2 horas e meia depois, cheguei na estacao de Grenoble, para encontrar o Joao !
Joao ? Mas onde ele esta ?
Desci do trem, nada de Joao. Fui andando, sai da plataforma, fui em direcao a estacao (digo, onde se compra passagens e tal), nada de Joao. Esperei, esperei. Voltei na plataforma ; nada. Sai por outro caminho ; nada ainda. Voltei entao pra entrada da estacao, larguei minha mochila no chao e logo em seguida, vi uma cabecinha preocupada olhando para todos os lados. Camisa verde. Olhou pro meu lado, mas nao me viu. Fui atras e me fiz ver. :)
Acontece que ele pensou que eu chegaria de onibus, e ficou me esperando na outra estacao, do lado. Mas no final, deu tudo certo. :)
Deixamos as coisas la em casa (kkkkk ne ??) e saimos para o supermercado, comprar qualquer coisa de comer. Chegando la, encontramos alguns dos amigos do Joao, pessoas bastante simpaticas, e decidimos comer todos juntos. Compramos uma coca baratassa horrorosérrima, uma lasanha similar, um paté simpático e voltamos pro alojamento.
As pessoas iam sair aquela noite, mas eu tava cansada demais, nao ia conseguir. Fui pro quarto tomar banho, depois chegaram Joao e Anna, para falar sobre uma possivel viagem de carro para Nice e redondezas. Ficou combinado de eu ir olhar precos de aluguel de carro com a Anna no dia seguinte. E assim foi. Kkkkk
Nos outros dias, passeamos pela cidade, conhecemos os lugares, descobri que o kebap daqui e diferente do da Alemanha. Coisas assim. Saimos para um irish pub com (sera que eu lembro os nomes ?) Igor, Anna, Leticia e Cintia (ra ! lembrei !), e descobri que a cerveja grande daqui e menor que a media na Alemanha. Assustadoramente menor. Pus a informacao na roda, empolgando as pessoas para posteriormente me visitarem.
Nao me lembro muito bem da ordem das coisas, mas em um outro dia, quando ja preparados para uma sessao de cinema em casa (ui, rede globo), Igor bateu na porta do quarto, chamando para o quarto da Anna, para socializar e comer de graca. :p Ficamos la ate tarde ; foi bem legal. Ainda que a Leticia tenha me chamado de estranhinha. Kkkkkkkk. Diz ela que isso nao e ruim – optei por acreditar. ;)
No sabado, madrugamos – mesmo, acordamos 6h para viajar para Avignon. Nao estavamos botando fe que a viagem ia vingar, porque nos outros dias havia chovido bastante, e se o tempo nao fizesse beau, a viagem seria cancelada. Acontece que por milagre fez beau e conseguimos concretizar os planos. Fui com Joao e Anna, em excursao do curso de linguas daqui, para Orange, depois Avignon. Visitamos um arco de triunfo, um teatro romano, uma antiga moradia papal, uma ponte que nao foi finalizada e um aqueduto romano de mais de 2000 anos. Tipo, superbacana. Fiquei horrorizada com o tanto de turista em Avignon – mais ainda, quando soube que aquele dia nao estava tao cheio quanto de costume. Serio, e de enlouquecer, o tanto de gente que estava andando por la. Avenida lotadassa. E eu que me irritava com os turistas de Weimar.. !
O lugar la do tal aqueduto e super bacana. A historia e bem legal, tipo, aquele aqueduto levava agua por mais de 50 km de distancia, passando por cima das montanhas. João Vitor me fez subir numa trilha loucassa la para fotografar o aqueduto la de cima. Ok, ok, valeu a pena. Mas ainda tenho pavor de trilhas. Morro de medo de desbarrancar la de cima. Non è bello.
Entao, meio que sao 4 pras 14h e nao consegui mesmo conectar a internet daqui. Tempo perdido, porque eu tenho que decidir o que farei nos proximos dias, dado que desisti de ir pra Espanha – me convenceram de que Madrid nao é tao legal assim; que eu estaria fazendo um mau negocio indo pra la, sem ir a Barcelona. E tambem, tem outros lugares que eu tenho mais vontade de conhecer. Vamos ver, se viajarei sozinha, ou se acho companhia. Internet, pra isso, seria bacana.
Entao, paro por aqui. Depois escrevo mais.
Beijos em todos, liebe Grüße
Au revoir
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
sábado, 9 de agosto de 2008
Party
já que estou aqui mesmo, vou aproveitar pra contar do dia de ontem.
infelizmente não tenho fotos (muito infelizmente), mas vá lá.
vamos por highlights. (o q q dá em mim que eu lembro das palavras mais bizarras, que eu nunca usei no Brasil, quando eu vou escrever aqui? gente, eu usei o verbo "lalar" no último post. isso não é normal. não pode ser.)
primeiro, Vinícius e eu no trem, voltando de Erfurt, depois de rodar a cidade toda procurando capa protetora de notebook, sem achar nada que valesse a pena. na verdade, um pouco antes de entrar no trem, demos de cara com um colega de sala nosso, que nos viu e virou o rosto, fingindo estar distraído. ah, o calor alemão! começamos a rir na hora; com certeza ele reparou que rimos dele, mas vamos combinar: vai ser ridículo assim? aff. depois, quando entramos na estação pra esperar o trem, ele tava lá também, e dessa vez nem nos demos ao trabalho de tentar cumprimentá-lo.
entrando no trem, tava bem cheio, nos sentamos, eu com um menino do lado, Vinícius sem ninguém do lado, na minha frente. ficamos conversando, em português, até que em um dado momento, o menino perguntou pro Vinícius: "vc é de que região do Brasil?" tomamos um susto kkkk, até comentamos "ainda bem que não estávamos falando mal de vc!", kkkk, ele riu, tals. daí ele falou, BH, se apresentou, me apresentei, o menino se apresentou, Titus, alemão de Weimar, filho de uma peruana. suuper simpático. daí ele presumiu q eu era alemã, kkk, e eu respondi q, apesar de não parecer, sou 100% brasileira. isso é uma das coisas que eu mais gosto. eu me sinto "normal" por aqui. ok, isso soou muito emo hahahaha. o que eu quero dizer é que as pessoas sempre acham que eu sou alemã, e se eu abro a boca e elas ouvem o sotaque, elas pensam que eu sou francesa ou alguma coisa assim. no Brasil, eu sempre me sinto diferente de todo mundo - eu já encontrei pernas mais brancas que as minhas, aqui! sem dramas, mas é verdade, já me disseram trocentas vezes que eu era muito diferente, que eu tinha um rosto diferente, tals, e aqui, todo mundo acha normal. isso eu gosto.
voltando. ficamos conversando com ele, ele em espanhol, nós em português, e foi superlegal. e por ironia do destino, nosso simpaticíssimo colega virador de rosto profissional e sua namorada, casal legitimamente alemão, que mal se toca e quase nunca fala nada, voltaram o caminho todo andando uns 3, 4 metros na nossa frente, ouvindo nossa conversa com o outro alemão. garanto que teria sido muito mais divertido pra eles conversarem com a gente, do que andarem o caminho todo calados. sério, é de dar aflição. mas não, ele fingiu não ter visto a gente. falta de educação. não sabe o que perdeu. ui!
voltamos pra casa, Carol ligou pro Vinícius, nos chamando pra ir a Jena, numa festa, com o Mimmo. sim, o nome dele é esse mesmo, não é apelido.
caímos num buraco; buraco negro, daqueles que atraem o que está em volta. mas esse atraía só as maiores bizarrices. sério, o lugar é muito péssimo, total fim de carreira, muito engraçado. as músicas eram de mil novecentos e noventa e eu na escola. as pessoas, das mais sem ritmo e mais bizarras do mundo. um que dançava encenando, como se estivesse gravando um videoclipe. outro, que parecia pular amarelinha. uma menina, toda de branco, dançando freneticamente, com a calça mais equivocada jamais produzida pelo ser humano. uma mulher totalmente descabelada, dançando com um cara canastrão que simplesmente apertou seus peitos (vale frisar: totalmente sem jeito) no meio da pixxxxta, nos fazendo cair de costas. outro canastrão, chato, chato, chato, que ficava forçando a barra pra dançar com a gostosona da festa que, de acordo com Carol e Vinícius, estava lá semana passada também. (ela é gostosona mesmo, sem ironia) um cara totalmente tosco, que ficava falando com o DJ e gritando "uhuu", para exibir sua boca desprovida de incisivos superiores (argh!). uma menina absolutamente bêbada, com uma micromicromicrosaia, de salto alto fino, que mal se mantia em pé - foi o primeiro public kissing da noite (por aqui acontecem muito raros), e que em 10 minutos estava com a blusa desabotoada e o sutiã de fora - assim ficou por mais de 1 hora, sem perceber, até uma alma boa lhe dizer para fechar a camisa. sério, essa menina tava com cara de que ia vomitar a qualquer momento. ah, e teve os caras da despedida de solteiro - um deles chamou a Carol pra fazer um strip kkkkkkkkkk. vimos também o bigode - um cara com aqueles bigodes cheios, bem servidos (como diria o O Bruno), fazendo uma voltinha pra cima, sabem como? muito bizarro.
enfim, deu pra rir bastante. e dançar SAMBA! DE JANEIRO! papa papaa papapa papa! papa papaaa papapa papa! pa pa papa papapa papa! SEMPRE ASSIM! EM CIMA! EM CIMA EM CIMA EM CIMA! SEMPRE ASSIM! EMBAIXO! EMBAIXO EMBAIXO EMBAIXO!
sério, vale muito a pena ver o video.
resumindo, foi isso! pena que não tenho fotos, muita pena mesmo.
beijos em todos, boa noite!
liebe Grüße!
infelizmente não tenho fotos (muito infelizmente), mas vá lá.
vamos por highlights. (o q q dá em mim que eu lembro das palavras mais bizarras, que eu nunca usei no Brasil, quando eu vou escrever aqui? gente, eu usei o verbo "lalar" no último post. isso não é normal. não pode ser.)
primeiro, Vinícius e eu no trem, voltando de Erfurt, depois de rodar a cidade toda procurando capa protetora de notebook, sem achar nada que valesse a pena. na verdade, um pouco antes de entrar no trem, demos de cara com um colega de sala nosso, que nos viu e virou o rosto, fingindo estar distraído. ah, o calor alemão! começamos a rir na hora; com certeza ele reparou que rimos dele, mas vamos combinar: vai ser ridículo assim? aff. depois, quando entramos na estação pra esperar o trem, ele tava lá também, e dessa vez nem nos demos ao trabalho de tentar cumprimentá-lo.
entrando no trem, tava bem cheio, nos sentamos, eu com um menino do lado, Vinícius sem ninguém do lado, na minha frente. ficamos conversando, em português, até que em um dado momento, o menino perguntou pro Vinícius: "vc é de que região do Brasil?" tomamos um susto kkkk, até comentamos "ainda bem que não estávamos falando mal de vc!", kkkk, ele riu, tals. daí ele falou, BH, se apresentou, me apresentei, o menino se apresentou, Titus, alemão de Weimar, filho de uma peruana. suuper simpático. daí ele presumiu q eu era alemã, kkk, e eu respondi q, apesar de não parecer, sou 100% brasileira. isso é uma das coisas que eu mais gosto. eu me sinto "normal" por aqui. ok, isso soou muito emo hahahaha. o que eu quero dizer é que as pessoas sempre acham que eu sou alemã, e se eu abro a boca e elas ouvem o sotaque, elas pensam que eu sou francesa ou alguma coisa assim. no Brasil, eu sempre me sinto diferente de todo mundo - eu já encontrei pernas mais brancas que as minhas, aqui! sem dramas, mas é verdade, já me disseram trocentas vezes que eu era muito diferente, que eu tinha um rosto diferente, tals, e aqui, todo mundo acha normal. isso eu gosto.
voltando. ficamos conversando com ele, ele em espanhol, nós em português, e foi superlegal. e por ironia do destino, nosso simpaticíssimo colega virador de rosto profissional e sua namorada, casal legitimamente alemão, que mal se toca e quase nunca fala nada, voltaram o caminho todo andando uns 3, 4 metros na nossa frente, ouvindo nossa conversa com o outro alemão. garanto que teria sido muito mais divertido pra eles conversarem com a gente, do que andarem o caminho todo calados. sério, é de dar aflição. mas não, ele fingiu não ter visto a gente. falta de educação. não sabe o que perdeu. ui!
voltamos pra casa, Carol ligou pro Vinícius, nos chamando pra ir a Jena, numa festa, com o Mimmo. sim, o nome dele é esse mesmo, não é apelido.
caímos num buraco; buraco negro, daqueles que atraem o que está em volta. mas esse atraía só as maiores bizarrices. sério, o lugar é muito péssimo, total fim de carreira, muito engraçado. as músicas eram de mil novecentos e noventa e eu na escola. as pessoas, das mais sem ritmo e mais bizarras do mundo. um que dançava encenando, como se estivesse gravando um videoclipe. outro, que parecia pular amarelinha. uma menina, toda de branco, dançando freneticamente, com a calça mais equivocada jamais produzida pelo ser humano. uma mulher totalmente descabelada, dançando com um cara canastrão que simplesmente apertou seus peitos (vale frisar: totalmente sem jeito) no meio da pixxxxta, nos fazendo cair de costas. outro canastrão, chato, chato, chato, que ficava forçando a barra pra dançar com a gostosona da festa que, de acordo com Carol e Vinícius, estava lá semana passada também. (ela é gostosona mesmo, sem ironia) um cara totalmente tosco, que ficava falando com o DJ e gritando "uhuu", para exibir sua boca desprovida de incisivos superiores (argh!). uma menina absolutamente bêbada, com uma micromicromicrosaia, de salto alto fino, que mal se mantia em pé - foi o primeiro public kissing da noite (por aqui acontecem muito raros), e que em 10 minutos estava com a blusa desabotoada e o sutiã de fora - assim ficou por mais de 1 hora, sem perceber, até uma alma boa lhe dizer para fechar a camisa. sério, essa menina tava com cara de que ia vomitar a qualquer momento. ah, e teve os caras da despedida de solteiro - um deles chamou a Carol pra fazer um strip kkkkkkkkkk. vimos também o bigode - um cara com aqueles bigodes cheios, bem servidos (como diria o O Bruno), fazendo uma voltinha pra cima, sabem como? muito bizarro.
enfim, deu pra rir bastante. e dançar SAMBA! DE JANEIRO! papa papaa papapa papa! papa papaaa papapa papa! pa pa papa papapa papa! SEMPRE ASSIM! EM CIMA! EM CIMA EM CIMA EM CIMA! SEMPRE ASSIM! EMBAIXO! EMBAIXO EMBAIXO EMBAIXO!
sério, vale muito a pena ver o video.
resumindo, foi isso! pena que não tenho fotos, muita pena mesmo.
beijos em todos, boa noite!
liebe Grüße!
Abschiede
despedidas
então..
essas últimas semanas foram regadas a momentos de despedida. primeiro, foi a Andra, nossa querida amiga romena, companheira de todos os macarrões em casa e almoços no Mensa. despedidas são sempre difíceis, mas a dela teve um gostinho de "até logo", porque talvez iremos à Romênia passear com ela (Bucureşti e outras cidadelas em volta).
fomos pro Studentenwohnheim (alojamento universitário) dela - na verdade, prum clube que tem lá. é tipo, superbacana o lugar; uma pena que o Wohnheim fica tão longe do resto do mundo! fomos Lyubava, Vinícius e eu; lá encontramos a Andra e um amigo rockabilly dela, que não sei o nome..! opa, mentira! sei o apelido: Elvis! :D não sei se ele se chama Karl.. ou se eu tô inventando isso.. enfim!
lá nós jogamos sinuca divinamente (nenhum de nós tem coordenação pra isso - com exceção da Lyubava, minha dupla! :D ela não tinha coordenação, mas tinha muita sorte. kkkkk). ganhamos a melhor de 3 (2x1); perdemos a última pq eu encaçapei a bola 8 na caçapa errada. :/
depois jogamos dardos um tempão e ficamos conversando..
no dia seguinte, voltei lá pra buscar minha herança: cobertor, travesseiro (que o Vinícius lalou), cabides, coisas de cozinha, velas, revistas.. acho q só.. emagreci 12 kilos no caminho de volta - que eu voltei apé, carregando a mala que pesava mais de 20kg. juro, era muito longe.
então, tô comentando só das despedidas que eu tenho fotos..! ah, vou falar rapidinho das outras tb né.
depois da Andra, foi a vez de me despedir da Sophie, uma de minhas Mitbewohnerinen, francesa parisiense do quarto do lado do meu, fofa que só. com certeza vai fazer falta aqui em casa; era com quem eu tinha mais contato. bom, talvez nos veremos novamente em Paris, quando eu for pra lá. tomara. :) pra vcs entenderem: Vinícius e eu a chamamos de Mara. por que Mara? então. aqui em casa eu moro só com apresentadoras de programas infantis. (usamos nomes fictícios pra elas não saberem que estamos falando delas :p ei! não me julguem! tenho certeza de que vcs fariam o mesmo!) prosseguindo: a Sophie é a Mara [Maravilha], a Kathi é a Angélica e a Mandy é a Maria. Maria? Sim. Maria da Graça Xuxa Meneghel. kkkkk :D
depois foi a Silvana, portuguesa gracinha demais também. mas também parece que iremos visitá-la nessas férias. :D
depois, o Martin, que tá indo pro Brasil, estudar artes na UFMG. conhecemos a mãe dele, que ficou falando de coisas do Brasil com a gente (pq eles moraram uns anos em SP quando o Martin era pequeno). daí um cara muito louco, sério, de pedra, que ficava falando sozinho o tempo inteiro, rindo sozinho, esquisitasso, me cutucou e perguntou como se falava "grosses Ohr" em português. eu respondi, "orelha grande", com aquela cara de pontodeinterrogação reinando no meu rosto. daí ele mesmo já foi respondendo, rindo, "é assim que vcs chamam telefone público lá né!" !! aí que eu entendi! e corrigi: "é orelhão!".. aí a mãe do Martin me ajudou a explicá-lo que "ão" é um aumentativo - que em alemão só existe diminutivo. daí ele me disse que a mãe dele é louca com o Brasil, adora o país, e que foi passar as férias no Rio, se não me engano, um tempo atrás, e voltou contando isso pra ele, achando a maior graça. daí eu ainda tive que explicar que o formato do orelhão lembra mesmo uma orelha; pq aqui não tem nada disso. acabou que o louco varrido é supergenteboa, muito simpático, engraçado, só absolutamente louco mesmo. :D chama Jonas eu acho. eu avisei pra ele que iria esquecer. daí, mais tarde um pouco, chegaram Bianka e seu namorado, Thomas - ela acabou de voltar de BH, ficou 3 meses por aí (por lá, sei lá onde vcs estão!). superlegal ela e o namorado tb, adorei os 2! ambos estudam Mediengestaltung, e o completamentedoido tb. todo mundo que é legal estuda Mediengestaltung! vou ter que pegar umas matérias lá esse próximo semestre.
então, foi isso.
depois, teve a despedida do Rafa, que também tá indo pra BH (lembram-se do episódio Cathlyn? ele é o antagonista. não que ela seja uma heroína, mas ela definitivamente foi a protagonista - ou alguém discorda?). fui com Carol e Vinícius, ficamos um tempinho lá - Rafa é um doce -, tava tendo um supersaldãodovarejo das coisas dele e de uma menina que também ia viajar pra não sei onde, e comprei um pano dela, como diria a Carol. despedimos dele, seguros de que ainda nos veríamos na FaFiCH no ano que vem (ele vai estudar na Comunicação) e zarpamos para a despedida do Fred.
Fred fez sua despedida no C-Keller, lugar mais insuportavelmente com cheiro de cigarro do mundo. mas acabou que nem entramos; ficamos ou no bar lá em cima ou na escada lá embaixo, antes da entrada. primeiro, ficamos conversando com 2 pessoasdopaísdabota (que se falar "italiano" eles entendem kkk), simpáticos, mas pra variar, eu não conseguia me comunicar com eles. daí chegaram Rafaela, Felipe, Osmar e uns amigos dele, que formaram com ele na federal (todo mundo da comunicação também). ficamos conversando até o Fred despedir da italiana dele, que tava voltando pra bota. daí ele voltou, continuamos ali, na escada; foi bacana. Mimmo, botense e pessoacommaiscarademafiosaquejavinavida chegou tb. algum tempo depois, Felipe, Rafa, Osmar e sua trupe foram embora. depois, fomos com o Fred.
passamos na casa dele, pra ele deixar a herança da Carol com ela, ficamos conversando durante horas a fio, até que amanheceu. daí resolvemos ir tomar café da manhã e ficamos rodando pela cidade, num frio mortal (não tava tão frio assim, mas a gente não tava adequadamente agasalhado - destaque para o visual "mindingo" do Fred), esperando alguma padaria abrir. 6h30, abriu uma padaria, e matamos nossa fome. de lá, voltamos pra casa do Fred, para buscar pão de queijo (!!!!! :D) e nos despedimos de verdade, enfim, com promessas de nos visitarmos em Campinas/BH. Fredinho querido demais, vai fazer muita falta aqui.
agora é minha vez de me despedir de Weimar, mas só por hora. segunda 7h04 da manhã entrarei em um trem, com destino: Grenoble. França, depois Espanha, França novamente, Bélgica, Holanda e por aí vai. em outubro volto pra cá.
levo meu laptop, então continuarei mandando notícias - agora mais freqüentemente, espero.
beijos em todos, liebe Grüße
então..
essas últimas semanas foram regadas a momentos de despedida. primeiro, foi a Andra, nossa querida amiga romena, companheira de todos os macarrões em casa e almoços no Mensa. despedidas são sempre difíceis, mas a dela teve um gostinho de "até logo", porque talvez iremos à Romênia passear com ela (Bucureşti e outras cidadelas em volta).
fomos pro Studentenwohnheim (alojamento universitário) dela - na verdade, prum clube que tem lá. é tipo, superbacana o lugar; uma pena que o Wohnheim fica tão longe do resto do mundo! fomos Lyubava, Vinícius e eu; lá encontramos a Andra e um amigo rockabilly dela, que não sei o nome..! opa, mentira! sei o apelido: Elvis! :D não sei se ele se chama Karl.. ou se eu tô inventando isso.. enfim!
lá nós jogamos sinuca divinamente (nenhum de nós tem coordenação pra isso - com exceção da Lyubava, minha dupla! :D ela não tinha coordenação, mas tinha muita sorte. kkkkk). ganhamos a melhor de 3 (2x1); perdemos a última pq eu encaçapei a bola 8 na caçapa errada. :/
depois jogamos dardos um tempão e ficamos conversando..
no dia seguinte, voltei lá pra buscar minha herança: cobertor, travesseiro (que o Vinícius lalou), cabides, coisas de cozinha, velas, revistas.. acho q só.. emagreci 12 kilos no caminho de volta - que eu voltei apé, carregando a mala que pesava mais de 20kg. juro, era muito longe.
então, tô comentando só das despedidas que eu tenho fotos..! ah, vou falar rapidinho das outras tb né.
depois da Andra, foi a vez de me despedir da Sophie, uma de minhas Mitbewohnerinen, francesa parisiense do quarto do lado do meu, fofa que só. com certeza vai fazer falta aqui em casa; era com quem eu tinha mais contato. bom, talvez nos veremos novamente em Paris, quando eu for pra lá. tomara. :) pra vcs entenderem: Vinícius e eu a chamamos de Mara. por que Mara? então. aqui em casa eu moro só com apresentadoras de programas infantis. (usamos nomes fictícios pra elas não saberem que estamos falando delas :p ei! não me julguem! tenho certeza de que vcs fariam o mesmo!) prosseguindo: a Sophie é a Mara [Maravilha], a Kathi é a Angélica e a Mandy é a Maria. Maria? Sim. Maria da Graça Xuxa Meneghel. kkkkk :D
depois foi a Silvana, portuguesa gracinha demais também. mas também parece que iremos visitá-la nessas férias. :D
depois, o Martin, que tá indo pro Brasil, estudar artes na UFMG. conhecemos a mãe dele, que ficou falando de coisas do Brasil com a gente (pq eles moraram uns anos em SP quando o Martin era pequeno). daí um cara muito louco, sério, de pedra, que ficava falando sozinho o tempo inteiro, rindo sozinho, esquisitasso, me cutucou e perguntou como se falava "grosses Ohr" em português. eu respondi, "orelha grande", com aquela cara de pontodeinterrogação reinando no meu rosto. daí ele mesmo já foi respondendo, rindo, "é assim que vcs chamam telefone público lá né!" !! aí que eu entendi! e corrigi: "é orelhão!".. aí a mãe do Martin me ajudou a explicá-lo que "ão" é um aumentativo - que em alemão só existe diminutivo. daí ele me disse que a mãe dele é louca com o Brasil, adora o país, e que foi passar as férias no Rio, se não me engano, um tempo atrás, e voltou contando isso pra ele, achando a maior graça. daí eu ainda tive que explicar que o formato do orelhão lembra mesmo uma orelha; pq aqui não tem nada disso. acabou que o louco varrido é supergenteboa, muito simpático, engraçado, só absolutamente louco mesmo. :D chama Jonas eu acho. eu avisei pra ele que iria esquecer. daí, mais tarde um pouco, chegaram Bianka e seu namorado, Thomas - ela acabou de voltar de BH, ficou 3 meses por aí (por lá, sei lá onde vcs estão!). superlegal ela e o namorado tb, adorei os 2! ambos estudam Mediengestaltung, e o completamentedoido tb. todo mundo que é legal estuda Mediengestaltung! vou ter que pegar umas matérias lá esse próximo semestre.
então, foi isso.
depois, teve a despedida do Rafa, que também tá indo pra BH (lembram-se do episódio Cathlyn? ele é o antagonista. não que ela seja uma heroína, mas ela definitivamente foi a protagonista - ou alguém discorda?). fui com Carol e Vinícius, ficamos um tempinho lá - Rafa é um doce -, tava tendo um supersaldãodovarejo das coisas dele e de uma menina que também ia viajar pra não sei onde, e comprei um pano dela, como diria a Carol. despedimos dele, seguros de que ainda nos veríamos na FaFiCH no ano que vem (ele vai estudar na Comunicação) e zarpamos para a despedida do Fred.
Fred fez sua despedida no C-Keller, lugar mais insuportavelmente com cheiro de cigarro do mundo. mas acabou que nem entramos; ficamos ou no bar lá em cima ou na escada lá embaixo, antes da entrada. primeiro, ficamos conversando com 2 pessoasdopaísdabota (que se falar "italiano" eles entendem kkk), simpáticos, mas pra variar, eu não conseguia me comunicar com eles. daí chegaram Rafaela, Felipe, Osmar e uns amigos dele, que formaram com ele na federal (todo mundo da comunicação também). ficamos conversando até o Fred despedir da italiana dele, que tava voltando pra bota. daí ele voltou, continuamos ali, na escada; foi bacana. Mimmo, botense e pessoacommaiscarademafiosaquejavinavida chegou tb. algum tempo depois, Felipe, Rafa, Osmar e sua trupe foram embora. depois, fomos com o Fred.
passamos na casa dele, pra ele deixar a herança da Carol com ela, ficamos conversando durante horas a fio, até que amanheceu. daí resolvemos ir tomar café da manhã e ficamos rodando pela cidade, num frio mortal (não tava tão frio assim, mas a gente não tava adequadamente agasalhado - destaque para o visual "mindingo" do Fred), esperando alguma padaria abrir. 6h30, abriu uma padaria, e matamos nossa fome. de lá, voltamos pra casa do Fred, para buscar pão de queijo (!!!!! :D) e nos despedimos de verdade, enfim, com promessas de nos visitarmos em Campinas/BH. Fredinho querido demais, vai fazer muita falta aqui.
agora é minha vez de me despedir de Weimar, mas só por hora. segunda 7h04 da manhã entrarei em um trem, com destino: Grenoble. França, depois Espanha, França novamente, Bélgica, Holanda e por aí vai. em outubro volto pra cá.
levo meu laptop, então continuarei mandando notícias - agora mais freqüentemente, espero.
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